segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ONA - Organização Nacional de Acreditação

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Nessa postagem discutiremos a Organização Nacional de Acreditação, sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, que visa segurança do paciente e aperfeiçoamento contínuo de locais como hospitais e farmácias.

História:

A ONA foi criada em 1999 em meio a um cenário de mudanças na área da saúde. Com a Constituição de 1988, todo cidadão passaria a ter direito à saúde e diversas entidades e organizações passaram a ter como foco a avaliação dos serviços que estavam sendo oferecidos à população. Desde a sua fundação, gerencia o Sistema Brasileiro de Acreditação - SBA, que agrupa diversos serviços de saúde e instituições acreditadoras para sua melhoria contínua.

Níveis:

A acreditação pode ocorrer em três níveis:

  • Acreditado (ONA 1): com a validade de dois anos, busca garantir a segurança do paciente;
  • Acreditado pleno (ONA 2): também com a validade de dois anos, além de buscar a segurança do paciente, a instituição com esse grau de acreditação deve buscar uma gestão integrada;
  • Acreditado com excelência (ONA 3): válido por três anos, busca além dos dois primeiros níveis de acreditação, uma melhora contínua, uma maturidade organizacional.
Vale ressaltar que a Acreditação não é uma simples Certificação. É um reconhecimento formal, definido pela Norma de Acreditação, em prol da excelência na prestação de serviços de hospitais, laboratórios, bancos de sangue e clínicas.


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Fonte: https://www.ona.org.br/Inicial
Acesso em: 29/10/2017

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ)


Nessa postagem iremos falar sobre o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, ou PMAQ. O Programa foi lançado em 2011, quando iniciou seu 1⁰ ciclo.

Objetivo: incentivar os gestores e as equipes a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território.

Proposta: conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde.

Incentivo: eleva o repasse de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem melhora no padrão de qualidade no atendimento.



O vídeo abaixo explica o funcionamento e a importância do PMAQ e como a adesão ao programa modificou a rotina dos PSFs.



O PMAQ é composto por 3 fases e um eixo estratégico transversal de desenvolvimento que compõe um ciclo para a avaliação das unidades. Cada ciclo ocorre a cada 24 meses.


Nos PSFs do município de Alfenas/MG, o PMAQ está na 3a. fase de avaliação. Os resultados são esperados para dezembro de 2017.


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Organização dos serviços de saúde no Brasil

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Nessa postagem vamos abordar a organização dos serviços de saúde no Brasil.
Para iniciar, assista ao seguinte vídeo, que trata sobre a regulamentação da Lei 8.080/1990, através do Decreto 7.508/2011:


Os diferentes níveis de atenção à saúde apresentam diferentes níveis de complexidade e devem priorizar os atendimentos de acordo com as demandas específicas. Abaixo estão descritas as diferenças entre os níveis da rede de atenção à saúde:



A rede de atenção à saúde está estruturada de forma a propiciar os diversos níveis de atendimento. Abaixo podemos ver os diferentes serviços integrados na rede:


A atenção primária está estruturada com base na Estratégia da Saúde da Família (ESF) e os Postos da Saúde da Família (PSF) contam com equipe multiprofissional para o atendimento da população adscrita. A ênfase da ESF é a prevenção e promoção da saúde não deixando de lado o tratamento e atendimento através da busca ativa pelo serviço.

No município de Alfenas/MG, no PSF Jardim São Carlos, assim como em muitos outros PSFs de outros municípios, não há um cargo específico de gestor. Geralmente, essa função é acumulada pelo enfermeiro responsável pelo PSF. Vale ressaltar aqui que ocorre apenas o acúmulo de funções e não de cargos, ou seja, o enfermeiro além de manter sua rotina precisa gerir toda a parte administrativa da Unidade.

O profissional médico ainda permanece distante do processo de gestão do PSF, participa pouco ativamente dos processos administrativos. No entanto, a sua colaboração seria muito importante para facilitar o trabalho em equipe e promover um melhor funcionamento da Unidade.

Diferentemente do que ocorre no PSF em uma instituição particular do município de Alfenas/MG, o médico tem um papel mais ativo na gestão, participando de comissões que visam melhorar o atendimento e a eficiência da instituição, otimizando tempo e recursos, tanto materiais e quanto humanos.

Até a próxima!

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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Processo de trabalho na rede de saúde



 Processo de trabalho na rede de saúde


 Segundo alguns autores, a exemplo Maslow, o homem pode ser definido como um ser de necessidade e o trabalho se encaixa como meio de suprir essas necessidades, sejam elas fisiológicas ou psicológicas.
Esse trabalho baseia-se em processos, como é observável na imagem abaixo, funcionando como uma rede de troca de informações e esforços




 Em Saúde, relaciona-se com a produção e o consumo de serviços de saúde, envolvendo os profissionais de saúde, tecnologias e usuários. Faz parte da economia terciária, ou seja, é um serviço Trabalhando com uma base de relacionamentos, sendo caracterizada como interpessoal, tendo seu objeto da ação são pessoas, enquanto que o consumidor atua no processo de trabalho.

Seguindo um eixo de :


                                                Usuários e trabalhadores
                                                                ↓
Necessidades→→Objetos de trabalho→→Produto →→finalidade
                                                                ↑
                                       Caixa de ferramentas e tecnologias
                                                (leve, dura, leve-dura)





A Estratégia da Saúde da Família é um modelo de assistência que visa produzir saúde e sua base é o foco na prevenção e no cuidado, enfatizando a multidisciplinaridade e a humanização da assistência expandindo esses termos para pauta técnica e ética. Funciona com uma visão clínica ampliada e centrada na pessoa, e não na doença.  

Para melhor explicação, segue o link de um vídeo contextualizando a história da implementação do processo de trabalho nas ESF :



Conclusão :

Observa-se que a rede de processo de trabalho é bem complexa, ainda mais na área da saúde, tendo em vista que muitas vezes o usuário é, também, um trabalhador ou gestor dessa rede, portanto, deve-se articular bem em todas as frentes para que não haja confusão e todas as frentes trabalhem bem, melhorando a saúde com um todo


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Estilos da liderança

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Nessa postagem vamos abordar os estilos de liderança e como eles podem influenciar nos resultados obtidos pelo grupo.

Como já tratamos anteriormente, na postagem sobre liderança, esta está ligada intimamente a fenômenos no grupo e trata-se da influência exercida de forma intencional por parte do líder sobre os seguidores.

Mas todos os líderes são iguais??? 

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A resposta é não! Existem vários estilos de liderança assim como o conceito de liderança evoluiu com o passar dos anos. Vamos tratar aqui sobre esses estilos diferentes e suas principais características.

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Evolução do líder corporativo

1950 a 1970 → líder nato: ênfase nas características pessoais do líder. Neste caso, traços físicos, intelectuais, sociais e relacionados à tarefa eram fatores que influenciavam na escolha e determinação de um líder.



1970 a 1980 → líder comportamental: baseia-se na teoria dos estilos, tendo como ênfase o comportamento do líder. Os estilos estão resumidos na tabela abaixo:


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1980 a 1990 → líder situacional: tem ênfase nas variáveis situacionais, já que a liderança é um processo dinâmico que varia com a situação. O tipo de liderança adotado dependerá das seguintes forças:




2000 → líder completo: um novo paradigma para a liderança: LIDERAR COM PESSOAS. Há a redução dos níveis hierárquicos e o conhecimento é direcionado aos objetivos organizacionais.

Como vimos, existem vários estilos de liderança e cada um deles pode impulsionar ou prejudicar o cumprimento das tarefas pela equipe, assim como demonstram várias dinâmicas de grupo. E você? Que tipo de líder seria? =)


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Liderança

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Nessa postagem vamos abordar o tema liderança. 
Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo de comunicação humano à consecução de um ou diversos objetivos específicos. É sempre bom lembrar que liderança é diferente de autoridade!

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A liderança ocorre quando o subordinado se deixa influenciar porque acredita ou precisa do líder. Há identidade que gera motivação no grupo. Já na autoridade formal, o subordinado se deixa influenciar devido à posição do cargo e não à pessoa que o ocupa.



O líder é capaz de viabilizar grandes realizações por meio da sua equipe, compreende e explora o que há de melhor em cada indivíduo do seu grupo e auxilia-os a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais.

A liderança está intimamente relacionada com o trabalho em equipe. Os membros estarão integrados desde que certas necessidades fundamentais sejam satisfeitas pelo grupo. São elas:

Necessidade de inclusão: necessidade que o membro tem em se sentir aceito, integrado e valorizado totalmente pelos outros membros do grupo.

Necessidade de controle: necessidade do membro de se sentir responsável por aquilo que se constitui o grupo, ou seja, que a existência e a dinâmica do grupo não escapem totalmente do seu controle.

Necessidade de afeição: necessidade de ser percebido como insubstituível e ser aceito como pessoa humana, não apenas ser estimado ou respeitado por suas competências e seus recursos.


Várias dinâmicas podem ser realizadas visando trabalhar as competências de liderança e verificar a influência de cada tipo de liderança realizada! Os tipos de liderança serão discutidos em próxima postagem. Até breve =)




sábado, 7 de outubro de 2017

Estratégias de comunicação

Na postagem anterior ficou claro como é difícil comunicar exatamente o que queremos, há diversos obstáculos a serem vencidos.
Como podemos melhorar nosso processo de comunicação e com isso melhorar nosso convívio e/ou trabalho em equipe?

  • Falar na hora certa:
Nem sempre as pessoas estão com abertura para ouvir qualquer assunto a qualquer momento, saber o momento de comunicar é muito importante para não gerar ressentimentos ou bloqueios ou mal entendidos...

  • Saber ouvir:
Tanto emissor quanto receptor estão constantemente comunicando de forma verbal e não verbal e constantemente invertendo seus papeis. Gestos, interjeições e mensagens subliminares verbais carregam muito significado sobre o que estão sentindo.

  • Objetivação de si:
Ao compreender que a imagem que temos de nós mesmos nem sempre corresponde a imagem que o outro vê ou mesmo é aquela que queremos transmitir, aceitar essas diferenças e tentar ser o mais coerente possível ao comunicar ajuda no processo. Levando ao processo de aceitação incondicional de si.

  • Aceitação incondicional do outro:
O receptor é uma pessoa singular, tem seu próprio contexto social e pessoal e isso interfere na forma como interpreta as mensagens, experiencias passadas, nível escolar, regionalismos, tudo pode gerar "erros de interpretação". Portanto o emissor deve aceitar essas características e adequar seu discurso para que diminua os problemas de comunicação.
Eliminando assim preconceitos.

  • Empatia:
Nesse mesmo sentido, se colocar no lugar do outro também gera uma comunicação mais fluida e com menos obstáculos.

  • Feed back:
É importante checar com frequência o que o receptor está entendo da mensagem que se está transmitindo, pedindo para que ele repita ou fazendo perguntas para checar se estão no mesmo plano.

Para exemplificar um vídeo em que todos os problemas poderiam ter sido evitados usando essas estratégias:


Até a próxima!

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Dificuldades de comunicação


               De forma bem humorada, o video acima mostra que nem sempre a comunicação se dá da forma como esperamos e que mal entendidos podem ser fatais.
               Fatais no sentido de criar ressentimentos ou mesmo perigosos ao paciente se pensarmos na comunicação dentro do setor de saúde, uma orientação que não fique clara pode levar a problemas na terapêutica ou na realização de um procedimento errado.
               A seguir trazemos outros tipos de falhas de comunicação:

  • Bloqueios:
Ocorrem quando o receptor não recebe a mensagem.
Os bloqueios podem ocorrer devido barreiras psicológicas ou zonas de silêncio entre você e seu interlocutor.
Zonas de silêncio são assuntos que não queremos ouvir devido algum trauma, tabu ou que exaltem alguma memória ruim.








  • Filtragens:
Nas filtragens, as mensagem chegam apenas parcialmente. Isso pode gerar diversos mal entendidos. Como quando chegamos no meio de uma conversa, sem saber exatamente o contexto, e acaba-se interpretando de uma forma diferente do que está sendo tratado.
-Meu pai tem oitocentas cabeças de gado! e o seu?
-Meu pais só tem um boi, mas ele tá inteirinho!



  • Ruídos:
Ruídos podem ser devido algum problema no canal de comunicação, mas pode ser decorrente de algum aspecto psicológico ou social do receptor que faz com que interprete as mensagens do emissor de forma equivocada.


Devido a todas essas dificuldades é importante usar com frequência a estratégia de feed back para checar se o receptor está recebendo nossa mensagem e como a está compreendendo e interpretando (falaremos mais sobre isso e sobre outras estratégias de comunicação na postagem seguinte - (estrategias-de-comunicacao)