
Conversaremos nessa postagem sobre o SAMU. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é um serviço de atendimento médico brasileiro, utilizado em casos de emergência. Foi idealizado na França, em 1986 como Service d'Aide Médicale d'Urgence — que faz uso da mesma sigla "SAMU" — e é considerado por especialistas como o melhor do mundo.
O primeiro SAMU implantado no Brasil foi na cidade de Campinas. O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Urgência e Emergência com o intuito de estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país. Desde a publicação da portaria que instituiu essa política, o objetivo foi o de integrar a atenção às urgências.
Hoje a atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde e Equipes de Saúde da Família, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24H), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
Hoje a atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde e Equipes de Saúde da Família, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24H), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
O Samu, serviço administrado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem parceria com o Ministério da Saúde. O serviço pode ser acionado pelo telefone 192 e atende a três objetivos: atendimento para casos clínicos, a regulação do sistema de vagas de urgência e emergência em hospitais secundários e terciários por uma central 24h e educação em urgência e emergência.
No vídeo abaixo veremos mais sobre o funcionamento do SAMU:
As unidades móveis para o atendimento de urgência podem ser:
I – Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB) – viatura tripulada por no mínimo 2 (dois) profissionais,
sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem;
II – Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA) – viatura tripulada por no mínimo 3 (três)
profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico;
III – Equipe de aeromédico – aeronave com equipe composta por no mínimo um médico e um enfermeiro;
IV – Equipe de embarcação – equipe composta por no mínimo 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de
acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/
técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte
avançado de vida;
V – Motolância – motocicleta conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem
com treinamento para condução de motolância; e
VI – Veículo de intervenção rápida (VIR) – veículo tripulado por no mínimo um condutor de veículo de
urgência, um médico e um enfermeiro.
Dentre os desafios do Samu podemos destacar os seguintes:
- Dificuldades de incorporação da política em rede;
- Alocação de recursos;
- Metodologia de avaliação e indicadores de monitoramento inadequados para os componentes da Rede de Urgência e Emergência (RUE);
- Desalinhamento entre política estadual e federal;
- Integração incipiente entre SUS-fácil e RUE.
Existem indicadores de qualidade relacionados tanto á estrutura quanto ao processo. Tais indicadores visam a melhora do serviço, bem como avaliar as unidades de urgência. Alguns dos critérios de avaliação serão listados a seguir:
- Estado de conservação das ambulâncias.
- Conforto dentro das ambulâncias.
- Disponibilidade de recursos materiais.
- Segurança para os usuários e os profissionais.
- Acesso ao serviço.
- Acolhimento.
- Humanização.
- Tempo de resposta.
Existem muitas dificuldades enfrentadas para o bom atendimento do SAMU além das já listadas, na próxima postagem trataremos dessas dificuldades no CISSUL. Não deixem de nos acompanhar.
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