quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas – CISSUL

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O CISSUL corresponde ao maior SAMU do Brasil , abrange atualmente 153 cidades, divididas em 4 regionais. A Regional Pouso Alegre é a maior delas com 53 municípios consorciados, seguida por Varginha com 50 municípios, Regional Alfenas e Regional Passos, com 26 e 24 municípios respectivamente.
São 29 hospitais credenciados na rede de urgência e emergência para atendimento aos usuários do serviço.
O consórcio possui 44 ambulâncias, sendo 35 USB – Unidade de Suporte Básico e 9 USA – Unidade de Suporte Avançado. E desde 29 de Abril de 2016 está em operação o Serviço de Atendimento do Aeromédico, uma parceria entre o CISSUL/SAMU e o BOA – Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais. Atualmente o contingente populacional das cidades atendidas é de 2 milhões e 760 mil cidadãos que devem ser atendidos de maneira igualitária e eficiente.

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A regional de Alfenas não atende somente a cidade, mas se desloca para outras localidades dependendo da necessidade e gravidade da situação. Os pacientes atendidos pelo SAMU em Alfenas são transportados em primeiro lugar para o Hospital Universitário Alzira Velano e em segundo lugar para a Santa Casa de Alfenas. O SAMU utiliza o SUS-fácil como uma forma de desonerar o sistema e transportar o paciente até o local que melhor irá atendê-lo.

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O CISSUL divulga dados referentes aos atendimentos e números de ligações, os dados mais recentes estão abaixo. Dentre os principais desafios no atendimento de qualidade do SAMU encontram-se os elevados números de trotes feitos as unidades e a falta de conhecimento das pessoas acerca das funções do SAMU de modo a fazerem ligações em situações onde não é necessária a presença do SAMU.

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Os dados dos relatórios mensais divulgados pelo CISSUL deixam claro as dificuldades enfrentadas para um bom atendimento como foram descritas no parágrafo anterior. Trotes e ligações que não correspondem a funções do SAMU geram um atraso em atendimentos de urgência, bem como oneram o sistema devido a deslocamentos desnecessários das unidades. O relatório mais recente sobre esses dados encontra-se abaixo:


Além das dificuldades já mencionadas para um bom atendimento há também a alta rotatividade dos profissionais, bem como as dificuldades para a realização do trabalho, e nos casos das bases que possuem médicos existe uma incompatibilidade de horário destes profissionais, uma vez que alguns médicos possuem mais empregos e estão menos focados em treinamentos e reciclagem, além do fato de que em uma troca de plantão entre médicos, o médico de plantão não pode sair enquanto o outro não chegar, caso contrário são obrigados a dar baixa na ambulância. 

A base de Alfenas não possui médico regulador, atendente e regulador de frota, estes encontram-se na cidade de Varginha onde o Consórcio possui sede e foro. As bases da cidade de Alfenas possuem os profissionais ocupantes das ambulâncias. Todas as informações acerca do atendimento a ser realizado, bem como a localidade do chamado são disponibilizados no tablet da equipe de atendimento. 

Esta foi nossa postagem de hoje, aguardem novidades e acompanhem o blog.

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Rede de atenção às urgências e emergências no SUS - SAMU


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Conversaremos nessa postagem sobre o SAMU. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é um serviço de atendimento médico brasileiro, utilizado em casos de emergência. Foi idealizado na França, em 1986 como Service d'Aide Médicale d'Urgence — que faz uso da mesma sigla "SAMU" — e é considerado por especialistas como o melhor do mundo.
O primeiro SAMU implantado no Brasil foi na cidade de Campinas. O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Urgência e Emergência com o intuito de estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país. Desde a publicação da portaria que instituiu essa política, o objetivo foi o de integrar a atenção às urgências. 


Hoje a atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde e Equipes de Saúde da Família, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24H), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
O Samu, serviço administrado pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem parceria com o Ministério da Saúde. O serviço pode ser acionado pelo telefone 192 e atende a três objetivos: atendimento para casos clínicos, a regulação do sistema de vagas de urgência e emergência em hospitais secundários e terciários por uma central 24h e educação em urgência e emergência.
    No vídeo abaixo veremos mais sobre o funcionamento do SAMU:



As unidades móveis para o atendimento de urgência podem ser:

I – Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB) – viatura tripulada por no mínimo 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem;
II – Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA) – viatura tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico; 
III – Equipe de aeromédico – aeronave com equipe composta por no mínimo um médico e um enfermeiro;
IV – Equipe de embarcação – equipe composta por no mínimo 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/ técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida; 
V – Motolância – motocicleta conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância; e 
VI – Veículo de intervenção rápida (VIR) – veículo tripulado por no mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um enfermeiro.

Dentre os desafios do Samu podemos destacar os seguintes:
  • Dificuldades de incorporação da política em rede;
  • Alocação de recursos;
  • Metodologia de avaliação e indicadores de monitoramento inadequados para os componentes da Rede de Urgência e Emergência (RUE);
  • Desalinhamento entre política estadual e federal;
  • Integração incipiente entre SUS-fácil e RUE.
Existem indicadores de qualidade relacionados tanto á estrutura quanto ao processo. Tais indicadores visam a melhora do serviço, bem como avaliar as unidades de urgência. Alguns dos critérios de avaliação serão listados a seguir:
  • Estado de conservação das ambulâncias.
  • Conforto dentro das ambulâncias.
  • Disponibilidade de recursos materiais.
  • Segurança para os usuários e os profissionais.
  • Acesso ao serviço.
  • Acolhimento.
  • Humanização.
  • Tempo de resposta.
Existem muitas dificuldades enfrentadas para o bom atendimento do SAMU além das já listadas, na próxima postagem trataremos dessas dificuldades no CISSUL. Não deixem de nos acompanhar.